O Temática Painel desta quarta-feira (21) abordou a sexualização precoce no instagram dix e contas privadas. Jovens usam esses canais de comunicação para postar fotos e vídeos de beijos e cenas erotizadas entre eles e criam comunidades de “pegação” em grupos, escolas e cidades.

Os primeiros perfis de Instagram dix começaram a aparecer em 2016, ano em que a rede social liberou o login em mais de uma conta, usando o aplicativo no mesmo celular. Sendo assim, basta um toque na tela para mudar de um perfil para o outro — solução que atende quem usa o Instagram profissionalmente para um site, um blog, um canal no YouTube ou para quem quer um conta secundária apenas para amigos.

A ideia é que a conta seja para contatos autorizados e que o conteúdo seja compartilhado apenas com pessoas selecionadas e de confiança. No entanto, a febre na internet ganhou adeptos mais jovens ainda. São adolescentes entre 11 e 13 anos que marcam encontros na hora do recreio, longe das vistas dos professores para a “pegação”. Uns trocam carícias e outros gravam no celular. Depois isso vai para contas como “dixxdearrates, arrastesteem, arrastesdosteens – polêmicas, arrastescaxias” e assim por diante.

O desejo dos jovens é fazer parte e muitos deles entram na brincadeira sem se sentirem prontos para as carícias e outros até se chocam quando se veem nas cenas.

Quem administra essas contas? Quais as consequências da sexualização precoce e como os adultos – sejam professores ou pais podem auxiliar?

Participaram do programa:

Cássia Alves, Dra. em Psicologia e professora da disciplina Desenvolvimento Humano e Ciclo Vital - Adolescência e Juventude na FSG

Pablo Pereira - professor do colégio La Salle Carmo. Formado em Ed. Física e pôs graduado em gestão de pessoas e liderança coaching

Marcelo Fardo – coordenador dos cursos de Tecnologias Digitais e Criação Digital da UCS, mestre em educação e doutorando em educação.

Confira, em áudio, o programa na íntegra.