Na terça-feira foram levadas de propriedade de São Roque Figueira de Mello, 27 cabeças de gado que graças a rápida atuação da polícia civil de Garibaldi em conjunto com a polícia de Casca, foram localizados os animais e devolvido ao proprietário. Os animais foram encontrados em um campo no interior de Casca e retornaram à propriedade nesta quinta-feira, dia 30 de julho. Ninguém foi preso até o momento.

Ficou uma curiosidade em torno da criação, do furto em grande quantidade que não é comum em nossa região e o tipo de gado.

Em entrevista à Rádio Garibaldi, o veterinário da Inspetoria Veterinária de Garibaldi, Jeferson Barcelos Morais, disse que é comum na região o furto de um animal que após é carneado e vendido como carne clandestina. Uma situação semelhante de furto de tantas cabeças de gado e ainda com ameaça à vida do proprietário não se tem notícia nem no Estado. Mas este caso acendeu uma luz de alerta para que se adote novas estratégias de segurança para evitar o abigeato.

Outra informação é de que na nossa região está mudando a atividade de pecuária. O que anteriormente era comum a criação de gado para leite (vacas holandesas, jérseis e outras), criadores estão investindo num gado selecionado para o produto final que é a carne. O gado europeu tem exatamente esta característica, como as cabeças furtadas na propriedade de São Roque Figueira de Mello. Até porque o valor é alto, que é pago por cabeça do bovino. Em Boa Vista do Sul e Carlos Barbosa estão situados diversos criadores destes animais de campo.

Barcelos aproveita para deixar algumas dicas para evitar este tipo de crime. Aos produtores recomenda que não comprem animais sem nota fiscal e guia de trânsito e, aos consumidores, que também tenham cuidado em não consumir carnes clandestinas, sem procedência de frigoríficos.

Ouça a entrevista (no link abaixo do título)