Coordenador do IGP diz que houve demora no acionamento de equipe no acidente da Saldanha Marinho
Baixar ÁudioNo último sábado, 17.10 ocorreu um acidente de trânsito, em que vitimou Thiago Monteiro, 25 anos. O acidente envolveu uma moto e um caminhão, na Saldanha Marinho, bairro São Francisco. O SAMU esteve no local e constatou a morte de Thiago e a remoção do corpo ocorreu após cinco horas do acidente, o que deixou a comunidade ainda mais entristecida e abalada, por ver o conterrâneo no chão, após a tragédia de sua morte.
Airton Kraemer perito criminal que é coordenador da Segunda Coordenadoria Regional de Perícias do Instituto Geral de Perícias em entrevista a Rádio Garibaldi explicou como funciona o protocolo de atendimento por parte do IGP.
A primeira instituição a ser acionada é a Brigada Militar, seguindo pelo Samu, bombeiros e Polícia Civil que é responsável pela investigação do fato. A Polícia Civil é que determina a necessidade ou não da equipe de perícia. No caso de acidentes de trânsito, o trabalho dos peritos é indispensável.
Segundo Kraemer o local do crime precisa ser preservado para a correta elucidação do fato. O acidente, segundo Kraemer, ocorreu às 11h30min, mas a equipe do IGP foi acionada somente às 13h. Ele diz que a equipe se deslocou a Garibaldi, onde chegou por volta de 14h40min, mas precisou aguardar representantes da DPPA de Bento Gonçalves e às 15h deu início aos exames, sendo feita a remoção do corpo por volta de 16h30min.
A conta, segundo o coordenador, na demora quase sempre vai para o IGP. Se bem que, diz ele, há necessidade de aumentar da equipe de peritos que está defasada para atender a Serra Gaúcha. Felizmente, diz ele, Bento Gonçalves receberá reforços nos novos servidores.
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