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Confirmado novo julgamento de homem acusado de matar namorada a facadas

Central de Conteúdos Rádio Garibaldi AM

Alexandre Soares de Souza havia sido condenado em 2014, mas o júri foi anulado

Foto: João Paulo Deluca/Arquivo Rádio Garibaldi

O juiz de direito da Comarca de Garibaldi, Gerson Martins da Silva, agendou para o dia 4 de maio o novo julgamento de Alexandre Augusto Kulnic de Bragança Soares de Souza, 32 anos. Ele é acusado de matar a facadas a namorada bento-gonçalvense Caroline Ducati há quase dez anos, no dia 15 de setembro de 2005, em um apartamento do edifício localizado na esquina da Avenida Presidente Vargas com a rua Flores da Cunha, em frente à Fisul.

Alexandre já havia sido levado a júri popular em 10 de março de 2014, no Fórum de Garibaldi, quando foi condenado a quinze anos de prisão em regime fechado. No dia 15 de maio, no entanto, ele conseguiu alvará de soltura através de habeas corpus, e em 20 de novembro do ano passado, o julgamento foi anulado pelos desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado. Na oportunidade, os desembargadores entenderam que a sessão de plenário que condenou Alexandre não respeitou cinco situações exigidas no Código de Processo Penal. Uma delas é a não gravação do depoimento de uma testemunha em plenário.

O novo julgamento, no dia 4 de maio, está previsto para iniciar às 9h30min, no Fórum de Garibaldi. Atualmente, estão sendo convocados 21 jurados, dos quais sete serão sorteados no dia 4 para compor o júri.

Relembre o caso

Após uma discussão do casal, Caroline foi esfaqueada até a morte. A vítima apresentava marcas de facada por todo o corpo, inclusive nas mãos, demonstrando que ela tentou, em vão, se defender das investidas do acusado. Em depoimento durante o trâmite processual, os vizinhos afirmaram que poucas horas antes do crime chegaram a ouvir a discussão do casal.

O assassinato foi descoberto após os moradores do andar de baixo perceberem um líquido similar a sangue escorrendo por um dos lustres do apartamento. Eles acionaram os bombeiros, que confirmaram se tratar de sangue e, em seguida, chamaram a Brigada Militar. Os policiais arrombaram a porta e encontraram Caroline já sem vida. Souza estava deitado junto ao corpo, com os pulsos e parte de um dos braços cortados. A arma utilizada no crime foi encontrada ao lado.

O acusado teve a prisão preventiva decretada um dia após o fato e chegou a ficar detido entre setembro de 2005 e janeiro de 2006 no Presídio Estadual de Bento Gonçalves. Em seguida, foi transferido para o Instituto Psiquiátrico Forense (IPF), onde permaneceu até novembro do mesmo ano, quando o Superior Tribunal de Justiça concedeu habeas corpus.

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