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Empresários do setor de revendas de caminhões situados na BR 470 em Garibaldi recebem ameaças de quadrilhas

por João Paulo Deluca
Foto: Divulgação

 Ao longo da BR 470, entre Garibaldi e Bento Gonçalves, estão estabelecidos entre 10 e 12 revendas de caminhões e os empresários estão sendo extorquidos a pagarem um valor exorbitante para não terem prejuízos aos seus bens e à vida, suas e de seus familiares. Os comerciantes já fizeram registro na delegacia de polícia de Garibaldi e também junto à Polícia Rodoviária Federal. Eles também estão solicitando às autoridades do município maior segurança. Sem se identificar, um dos empresários, disse à reportagem da Rádio Garibaldi que a polícia orientou a não pagar nenhum valor e não fazer acordo, porque esses criminosos podem deixá-los em paz por um tempo, e depois voltar a ameaçar.

- Este tipo de ameaça está deixando as vítimas e familiares apreensivos, mas não é possível se curvar a isso, pois pode virar uma situação de terra sem lei-, fala o empresário.

Os quadrilheiros têm informações de todos os bens dos empresários com consultas ao CPF e inclusive mandam foto que tiram do Google Map para as vítimas, além da movimentação da família.  Em uma das ligações pelo WhatsApp foi solicitado RS 2 milhões, conforme áudio transcrito da mensagem.

- Enquanto que os empresários estão trabalhando, buscando clientes, oferecendo empregos, esses criminosos, passam o dia pesquisando a vida particular e dos bens para depois fazer ameaças – .

Entre as ameaças está a de colocar fogo nos veículos. No último sábado, foi colocado fogo em um caminhão de uma revenda. Imagens de câmeras identificaram encapuzados se aproximando e colocando fogo. O caminhão sofreu pequenas avarias, graças a um motorista que ao passar pelo local viu as chamas e acionou a corporação de Bombeiros Voluntários de Garibaldi. A ação dos bombeiros foi rápida e impediu que o fogo se alastrasse, com registro de um princípio de incêndio.

A seguir a transcrição das ameaças enviadas por áudio. O criminoso se expressa com sotaque típico das pessoas da Serra Gaúcha.

“Então, não tem acerto. Então agora tu vai ver. Eu vou trabalhar contigo diferente. Agora tu me aguarda, tu vai ver o que vai acontecer com a tua família e com a tua vida.”

“Então, pelo visto tu não me respondeu nada, não temos acordo. O senhor não vai pagar os R$ 2 milhões, então tá bom. Vou mandar o pessoal vir lá de cima, e amanhã nós vamos entrar correndo na tua casa, vamos matar toda a tua família. Agora tu vai ver com quem que tu mexeu. Já vou ligar agora pros guri, mandar eles descerem pra cá. Tu vai ver amanhã o que vai acontecer com a tua casa.”

Central de Conteúdo Unidade Tua Rádio Garibaldi

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