Prisão por crime contra ordem tributária gera discussões em Soledade
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Um assunto vem causando muitas discussões na comunidade soledadense. Trata-se de uma prisão em flagrante efetuada pela Polícia Civil com o apoio da Vigilância Sanitária e Inspetoria Veterinária de um produtor rural na comunidade da Boa União, onde segundo os órgãos foram apreendidos em seu estabelecimento uma grande quantidade de produtos sem procedência.
A Delegada Camila Neiva Almino ressaltou que a polícia está realizando mais investigações com a finalidade de averiguar as informações que estão sendo recebidas no que se refere a este tipo de delito e se existe alguma relação com o abigeato. Segundo a Delegada, o produtor foi enquadrado no Crime de Relações de Consumo.
O advogado criminalista, Manoel Pedro Castanheira, que defende o produtor rural, esclarece para a Tua Rádio Cristal que contesta o fato do comerciante ter sido preso pelo crime citado pela Polícia Civil, pois na sua avaliação tem apenas a venda simples, como todo o interior do município, sendo que para ser provado a ligação com abigeato deveria haver uma investigação.
Manoel Pedro disse que buscará provar juridicamente a inocência do seu cliente, pois a própria comunidade já se manifestou desta forma em seus comentários, especialmente por ser um homem trabalhar, com conduta ilibada, onde sempre procurou respeitar os regramentos da lei.
Relembre o caso:
Na manhã desta sexta-feira, 25/06, por volta das 10:30h, agentes da Delegacia de Polícia de Soledade, coordenados pela Del. Camila Neiva Almino, com apoio da Inspetoria Veterinária e Vigilância Sanitária, realizaram vistoria em um estabelecimento comercial, localizado na comunidade da Boa União, interior de Soledade.
Durante a diligência foram localizados e apreendidos:
- 79,80 Kg de carne bovina sem procedência;
- 30,75 Kg de carne suína sem procedência;
- 25 Kg de linguiça sem procedência;
- 8,6 Kg de carne de aves sem procedência;
- 7,3 Kg de carne ovina sem procedência.
O proprietário do estabelecimento foi preso em flagrante delito por crime contra a ordem tributária e seria conduzido para o presídio soledadense, no entanto, houve a solicitação por parte do seu advogado do Alvará de Soltura que acabou sendo concedido.
O comerciante responderá em liberdade pelo crime cometido.
Ouça as entrevistas que foram concedidas para a Tua Rádio Cristal sobre este assunto.
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