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MP de Soledade apresenta denúncia e pede manutenção das prisões dos investigados no caso Paula

por Nayam Franco

Caso chocou a comunidade regional com a morte e a ocultação do cadáver da jovem

Foto: Divulgação

O Ministério Público de Soledade apresentou, nesta quinta-feira, 22 de outubro, denúncia contra cinco pessoas investigadas pela morte da jovem Paula Chaiane Perin Portes, de 18 anos, em Soledade.

A denúncia assinada pelo promotor de Justiça Bill Jerônimo Scherer imputa aos cinco demandados os crimes de ocultação de cadáver e organização criminosa. Quatro deles ainda responderão por homicídio sextuplamente qualificado. Dos cinco denunciados, um está foragido, três estão presos e o outro está em liberdade.

A denúncia narra que na noite do dia 10 de junho um dos denunciados atraiu Paula para um imóvel localizado no bairro Fontes, em Soledade. Lá, em comunhão de vontades e conjugação de esforços com outros três comparsas, mataram a jovem de 18 anos por asfixia.

Consta na peça que “para perpetrar o delito, um dos denunciados, dissimulando a intenção homicida, convidou a vítima, com quem já mantinha contato prévio por meio de redes sociais, para que se encontrassem sob o pretexto de ali confraternizarem”.

Em seguida, carregaram Paula até um veículo que foi estacionado por um dos acusados em frente ao local e a levaram até uma propriedade rural pertencente à família de outro dos denunciados, onde o corpo foi ocultado. Os demandados, inclusive, cobriram a terra revolvida com galhos e plantas.

“Algum tempo depois da ocultação, após perceberem a enorme comoção gerada na comunidade pela morte brutal da jovem Paula e temendo que as autoridades policiais obtivessem informações a respeito do paradeiro do corpo ocultado, dois dos denunciados retiraram o cadáver do local inicial e o moveram até outra propriedade rural, na localidade Rincão do Bugre”, detalha a denúncia. O cadáver somente foi encontrado em 16 de agosto, mais de dois meses depois do homicídio.

Segundo a denúncia do Ministério Público, Paula foi morta por motivo torpe, caracterizado por desejo de vingança nutrido por um dos denunciados por ela ter presenciado cenas de agressão praticadas por ele contra sua ex-companheira e também para que não contasse sobre o envolvimento dos denunciados com o crime organizado, com o tráfico ilícito de drogas e com cargas ilegais de cigarros. O promotor informou que o Ministério Público não concederá entrevistas no momento.

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