Todo o ser humano que possui entendimento sabe o quão necessário e importante se faz a presença do Corpo de Bombeiros para qualquer cidade, estado e país, pois estes profissionais não são mais chamados apenas para atender aos casos de incêndios, mas convocados para atender às mais diversas circunstâncias, desde salvar um gatinho preso no telhado, até o resgate de pessoas presas em acidentes automobilísticos, tempestades, enchentes, explosões, pessoas presas em elevadores, vítimas de quedas, entre outros.

A afirmação acima é tão verdadeira que, recentemente, uma idosa residente em Soledade, sofreu acidente doméstico e necessitou do atendimento dos profissionais da corporação de bombeiros.

A pessoa em questão havia passado por uma cirurgia no quadril e encontrava-se sozinha em sua residência. Ao final do dia, já em sua cama, tentou colocar o seu pijama quando caiu do seu leito, com muitas dores não teve mais forças para levantar, permanecendo toda a noite caída no assoalho de sua casa.

No outro dia, pela manhã, uma vizinha ouviu os gritos de socorro, constando o fato, imediatamente chamou os bombeiros para realizar o atendimento tão necessário.

Segundo relato do comandante da corporação no município, sargento Berton, foi necessário arrombar o portão e a porta da residência para poder realizar o procedimento, no interior da casa a senhora relatou que passou a noite com frio, sede, fome e com vontade de ir ao banheiro, no entanto não teve forças nem mesmo para puxar uma coberta que estava sobre a cama, próxima de si.

Berton afirmou que as ocorrências de queda são as mais comuns entre os idosos, por este fato, tornando clara a necessidade de o idoso ter sempre uma companhia ou no mínimo uma forma ágil de comunicação com um familiar, quando necessário.

No entanto outros cuidados são necessários para a segurança destas pessoas que integram a terceira idade, como por exemplo, a colocação de corrimãos em todos os cômodos da casa, especialmente nos lugares com maior umidade, entre eles o banheiro.

Nas cidades em que não há bombeiros, onde a distância é grande, a apreensão da população é ainda maior.

Ouça a entrevista com o comandante Berton, na íntegra, no player de áudio acima.