Junior Berté afirma que PP está perdendo espaço em Soledade e buscará fortalecimento
Baixar ÁudioPresidente do partido afirmou que sigla buscará se fortalecer mirando as eleições de 2024
As eleições de 2020 ainda geram muitos debates. Nesta edição, os Progressistas (PP) se uniram ao PSDB para reeditar a coligação de 2016 que saiu derrotada naquela oportunidade para majoritária e que em 2020 tomou o mesmo rumo.
Naquela oportunidade, o PP possuía o candidato a prefeito de Soledade, Olavo Valendorff, e o PSDB possuía o vice, Jorge Lima. Este ano, o PSDB encabeçou os dois nomes para a chapa com Edson Bettim e Luiz Carlos Vizzoto, respectivamente, candidatos a prefeito e vice.
O presidente dos Progressistas, até 2017 denominado Partido Progressista, Junior Koch Berté fez uma avaliação em relação ao pleito e informou alguns dos fatores que levaram o partido a perder, novamente, a eleição a majoritária.
O atual vereador - único a não concorrer a reeleição entre os treze atuais vereadores - afirmou que esta foi uma eleição muito diferente do que estavam acostumados e que foi muito difícil. Para ele ficou um sentimento em relação a eleição à majoritária onde a coligação não saiu vitoriosa.
"Não saímos vitoriosos, mas a gente respeita e entende que as pessoas, de uma forma muito democrática, escolheram os seus representantes", afirmou.
Berté lembrou que os Progressistas, tanto o antigo PDS e o PP, nunca ficaram fora de uma chapa majoritária até essa eleição e que isso mostrou que o partido está perdendo espaço na política em Soledade.
"Fizemos história no município, mas nos últimos anos, a gente vem perdendo espaço. O partido tem a sua marca e jamais será esquecida, a marca progressista que realmente construiu Soledade", ressaltou.
Berté reconheceu que a falta de presença de Bettim, candidato a prefeito, na política fez falta na hora da campanha e que ele ainda era reconhecido pelas suas profissões. No entanto, para ele, o principal diferencial na campanha foi a utilização da máquina pública.
"Eu acho que a gente tentou de todos os moldes tentar levar o nome do Bettim, nunca figurou dentro da política, isso foi diferente, todos conheciam ele por ele ser bancário e radialista, tentamos levar ele para que a comunidade conhecesse mais ele. Sentimos que o MDB vinha com dois mandatos e eles estavam com toda a estrutura da máquina pública, realmente, esse foi o grande entrave que a gente sentiu", contou.
O presidente revelou ainda que também sentiu a presença da máquina pública na eleição para vereadores. "A gente viu na figura dos nomes aos candidatos a vereador, nomes muito fortes e que ocuparam seus espaços na política, mas também usaram a máquina pública para alavancar o seu nome e também o nome dos postulantes ao executivo no caso a Marilda, o grande diferencial foi isso", revelou.
Por fim, Berté salientou que o objetivo agora é fortalecer o partido, porque isso ficou notório para ele que precisa de fortalecimento em busca de recuperar espaços. Junior confirmou que na próxima eleição à majoritária o PP terá no mínimo um candidato a vice-prefeito.
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