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Apenas dois alunos assinam pelo retorno das aulas presenciais na Escola São Francisco de Assis em Soledade

Baixar Áudio por Nayam Franco

Dois alunos do ensino fundamental aceitaram retornar presencialmente até a escola; nenhum aluno do ensino médio aceitou

Foto: Rodolfo Tatim/Tua Rádio Cristal

Apenas dois alunos da Escola São Francisco de Assis do bairro Botucaraí assinaram pelo retorno das aulas presenciais a partir de novembro.  A escola soledadense não teve nenhum aluno do ensino médio que deseja retornar presencialmente, neste momento.

Conforme a diretora da escola, Fabi Fossati, havia um aluno do ensino médio que tinha interesse em voltar e que mudou de ideia e no ensino fundamental, dos mais de 85 alunos do 6° ao 9° ano, somente dois assinaram pelo retorno presencial.

"Nós tínhamos um aluno que queria retornar, mas ele nos falou que viu que seria só ele e acabou vindo até a escola e disse que não queria ter aula, visto que era o único", ressaltou Fabi.

Já no ensino fundamental, são 87 alunos do 6° ao 9° anos e, até o momento, apenas dois alunos  informaram que querem a aula presencial neste momento. Os pais tem até esta sexta-feira para irem até a escola e escolherem.

"Mesmo que os pais queiram que o filho fique em casa, eles tem que vir até a escola e assinar para que isso conste nos nossos dados", destacou.

Quanto as modificações para receber os alunos, Fabi informou que já foram feitas as marcações, de 2 em 2 metros onde os tem que ficar afastados, mas seguem sem os EPIs. Segundo a 25ª Coordenadoria Regional da Educação que devem chegar na próxima semana.

"Os termômetros e o tapete sanitizante já estão na escola, a Vigilância Sanitária vem na próxima semana e eles vão nos dizer o que está errado", afirmou.

Conforme Fossati, a escola ainda deverá fazer alguns investimentos como lixeiras com pedal e outros aparelhos caros, mas necessários para o retorno das aulas.

Quanto a participação dos alunos, a diretora informo que depois que o governo forneceu a internet grátis a escola conseguiu fazer com que muitos dos alunos acessassem a plataforma, no entanto, outros não tem aparelho para o acesso e acabam fazendo os exercícios e estudos com o material fixo. "A gente faz de tudo para os alunos não perderem o ano", finalizou Fabi.

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