O Centro de Atendimento Psicossocial (Caps) de Soledade atende 240 pacientes. No Caps, são atendidas pessoas com transtorno mental grave e dependência química. Conforme a coordenadora, Helana Batezini, desse número, os que frequentam semanalmente fica em torno de 100 a 110 pessoas.

Os demais estão na modalidade intensiva ou semi-intensiva com consultas e acompanhamento de medicação.  A maioria dos pacientes são  mulheres com proporção de 40 a 60%. Há grupos masculinos, femininos e específicos para dependência química.

Nos casos de transtorno mental, o paciente vem encaminhado com diagnóstico do ambulatório de saúde mental ou ESF; já quando há dependência química é por livre demanda. A partir daí, começam os atendimentos dos pacientes com oficinas, atendimentos médicos, entre outros.

“Todo o paciente que seja aqui é acolhido. Além da livre demanda, também fazemos a busca ativa com visitas domiciliares para conseguir chegar no paciente, fazer a oferta e verificar se o serviço vai ser terapêutico pra ele.”

Conforme Helana, a ideia é que os pacientes com menos gravidade façam acompanhamento por um período. No entanto, em relação a isso é realizado um matriciamento com as unidades básicas de saúde. No momento, eles vão até o Caps e permanecem o tempo que verificarem ser importante para eles.

Neste ano, há uma equipe volante que fortalece os profissionais das unidades básicas para o matriciamento. “Acredito que, com isso, os pacientes que tiverem condições vão permanecer menos tempo co o tratamento.”

Texto e foto: Carolina Schmidt/Tua Rádio Cristal