Centro de Estudantes Universitários de Soledade busca alternativas para não fechar
Baixar ÁudioMedidas estão sendo buscadas, junto com redução de custos que já foram feitas
O Centro de Estudantes Universitários de Soledade (Ceus) mantém sua possibilidade de fechamento. A entidade que é responsável pelo transporte universitário de Soledade para Passo Fundo e Carazinho tem enfrentado dificuldades financeiras com a falta de viagens para a faculdade.
Sem as viagens, o Ceus não recebe os valores repassados anualmente pela Prefeitura de Soledade e nem tem o pagamento das mensalidades dos alunos, as duas únicas formas de ingresso de recursos na associação.
Conforme Evelyn Nazário, presidente do Ceus, a entidade está elaborando uma nota de esclarecimento para demonstrar alguns pontos que estão sendo cobrados pela comunidade, entre eles, o porquê não foram reduzidos os gastos com contador, advogado e secretário, se não está havendo viagens.
Para Nazário, o Ceus já reduziu os gastos possíveis e os demais não poderão ser reduzidos. Ela explica que o contador é essencial para continuar lidando com a parte burocrática; a assessoria jurídica também não há como dispensar, pois se trata de um advogado (Filipe Bianchi) que já foi associado, fiscal, presidente e agora é o advogado do Ceus com mais de dez anos de experiência dentro da entidade e que o secretário também é indispensável.
Esse último, trata-se de Felipe Trentini Hartmann que é secretário do Ceus há 4 anos. Evelyn informou que Felipe cumpre um papel importante dentro da entidade, que não está recebendo salários no momento (que serão compensados com o fim da pandemia e retorno das atividades) e que não há possibilidade de desligamento nesse momento.
“Não está tendo transporte, mas os problemas continuam aparecendo, e para isso precisamos de pessoas para resolvê-los”, enfatizou a presidente.
Para tanto, Nazário explicou que foram reduzidos os gastos e que a entidade está no limite, mas que não há como reduzir mais. Além de estar em conversas com instituições privadas, como a Sicredi, Evelyn acredita também no auxílio do Poder Público Municipal. Contudo, a presidente não descartou a possibilidade de fechamento.
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