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Estado divulga os dados da criminalidade em 2020 no RS

por Rudimar Galvan
Foto: Divulgação

Depois de alcançar em 2019 os mais baixos índices de criminalidade da década, o governo do Rio Grande do Sul, conforme divulgou nesta quinta-feira (14), consolidou no ano passado a menor taxa de homicídios para cada 100 mil habitantes desde 2010.

Ao final de dezembro, o acumulado de vítimas de assassinato no ano foi de 1.694, 6,5% menos do que as 1.811 de 2019 e o menor total de 2007. Com o resultado, considerando a mais recente estimativa de população do RS segundo o IBGE, a taxa caiu para 14,8 mortes a cada 100 mil habitantes – abaixo de 15 pela primeira vez em 11 anos. Comparado ao pior momento já vivido no Estado, em 2017, quando a taxa chegou a 26,4 homicídios por 100 mil habitantes, o dado atual equivale à queda de 44%.

Os dados divulgados pela Secretaria da Segurança Pública (SSP) mostram ainda que, em 2020, 117 municípios tiveram alguma redução no total de vítimas de homicídios na comparação com o ano anterior. Outros 248 registraram estabilidade e 132 fecharam com alguma alta, mas em 67 desses houve apenas um caso a mais. Quase 60% (269) das 497 cidades do Rio Grande do Sul não tiveram nenhum assassinato entre janeiro e dezembro.

Em relação aos 2.368 óbitos de 2018, último ano antes da implantação do Programa RS Seguro, o total de homicídios em 2020 marca redução de 28,5%. Frente ao pico do indicador, registrado em 2017 com 2.990 vítimas, a queda chega a 43,3%. O cenário de queda nos assassinatos se repete entre os latrocínios e os feminicídios. Juntos, esses três crimes representaram no primeiro biênio do atual governo a preservação de 1.343 vidas. No primeiro ano, foram 600 mortes a menos. No segundo, o saldo frente a 2018 foi ainda maior, 743 óbitos violentos a menos.

Em dezembro

E no último mês do ano, a retração nos homicídios quebrou recorde. O número de vítimas no RS em dezembro caiu de 174 em 2019 para 123 (29,3%), o menor total para o período em toda a série histórica, que conta com dados desde 2005. Se comparado com o pico do indicador, em 2016, quando o último mês do ano teve 292 pessoas assassinadas no Estado, o resultado atual representa queda de mais do que a metade (57,9%), com 169 mortes a menos

Feminicídios

Em 2018, o Rio Grande do Sul enfrentou o momento mais crítico de violência contra as mulheres da história recente. Naquele ano, a estatística de feminicídios atingiu o pico, com 116 gaúchas assassinadas por motivo de gênero. Dois anos e uma nova gestão depois, o Estado reduziu o número de vítimas para 76 em 2020. Foram 40 mortes a menos e uma queda de 34,5%. Como em 2019, com 97 vítimas, já haviam deixado de ocorrer outras 19 mortes na comparação com o ano anterior, o primeiro biênio do atual governo resultou na preservação da vida de 59 mulheres.

Latrocínios

Nos últimos 12 meses, o Estado registrou 62 latrocínios, 7,5% menos que os 67 do ano anterior. Frente ao último ano da gestão estadual anterior, que teve 91 casos, a queda é 31,9%. E na comparação com o pior cenário vivido no RS, em 2016, com 169 roubos com morte, a retração chega a 63,3%.

Roubos de veículos

Entre os crimes patrimoniais, as reduções registradas em 2020 atingiram marcas históricas. O destaque é a queda nos roubos de veículos, que encerraram o ano com o menor acumulado desde o início da contabilização pela SSP, em 2002. Foram 7.877 ocorrências, menos da metade (-51,1%) do que no último ano da gestão estadual anterior – em 2018, o número foi de 16.122. Em 2019, quando o total de casos caiu para 11.126, já haviam deixado de ocorrer 4.996 ocorrências frente ao ano anterior. Com isso, nos últimos dois anos, chega a 13.241 o número de roubos de veículos a menos.

Ataques a bancos

Ainda pela combinação de operações restritas em razão da pandemia com o trabalho ininterrupto das forças de segurança, também houve redução recorde nos ataques a banco no RS, somados furtos e roubos. Em 2020, pela primeira vez em toda a série de contabilização, o Estado fechou um ano com menos de 50 ocorrências. Foram 49, numa retração de mais da metade (-55,5%) na comparação com as 110 do ano anterior. Frente a 2018, que teve 192 casos, a diminuição se amplia para 74,5%. O saldo nos últimos dois anos em relação ao patamar de 2018 é 225 ataques a banco a menos. Em relação ao pico da estatística, registrado em 2015 com 287 ocorrências, o total de 2020 equivale à redução de 82,9%.

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