Delegado Norberto fala sobre inquérito de jovem morto por policial militar
As investigações concluíram que o policial agiu em legítima defesa putativa
No dia 22/06, o Delegado Norberto Rodrigues finalizou o Inquérito apontando as causas da morte de Gustavo do Amaral, engenheiro de 28 anos, baleado em cerco policial em Marau por um policial militar. As investigações concluíram que o policial agiu em legítima defesa putativa, ou seja, que ele reagiu a uma ameaça imaginária. Na ocasião, o brigadiano confundiu um celular em que Gustavo segurava com uma arma. Desde então, mais de três meses se passaram e o inquérito não saiu da delegacia de Polícia Civil.
Procurado pela reportagem da Tua Rádio, Norberto disse que o processo ainda não saiu da delegacia marauense em virtude da pandemia que paralisa os trabalhos no judiciário e emperra o julgamento dos processos. “Se encontra na delegacia (o inquérito da morte de Gustavo). Não é questão exclusiva desse inquérito. Todos os procedimentos que giram em torno de pelo menos 500 aguardam para recepção do poder judiciário”, concluiu Rodrigues.
Relembre o fato
O engenheiro Gustavo estava no carro juntamente com três funcionários e encontrou em meio a estrada uma barreira da Brigada Militar (BM), na ERS-324, em Marau. Ele teria parado o automóvel e ficado dentro do veículo com os companheiros, mas logo em seguida o carro foi atingido por uma Amarok. A caminhonete era roubada e estava sendo procurada pelos policiais. Instantes depois, houve troca de tiros e Gustavo e os funcionários desceram do carro para se abrigar. Foi naquele momento em que a vítima foi atingida por um brigadiano que confundiu o celular em que Gustavo segurava na mão com uma arma.
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