Polícia Civil de Marau conclui inquérito de policial que matou jovem em barreira
O caso teve solução após dois meses do ocorrido
Nesta segunda-feira, 22/06, a Polícia Civil de Marau fechou o caso do civil morto durante ação da Brigada Militar, no mês de abril deste ano, em uma barreira policial. “Concluímos que o soldado agiu em erro e não será indiciado devido a fundamentação de uma legítima defesa imaginária, já que na ocasião, em sua percepção, a vítima era um perigo iminente", disse o delegado Norberto Rodrigues, titular da DP de Marau. Foi uma tragédia, na conclusão de Norberto.
Segundo informações repassadas, o policial que efetuou os disparos teria confundido o celular na mão da vítima, com uma arma. O caso teve solução após dois meses do ocorrido. Gustavo dos Santos Amaral, era engenheiro e foi morto aos 28 anos em uma barreira policial, em Marau. Na ocasião os policiais tentavam interceptar um carro roubado em Casca. O veículo colidiu com o de Gustavo, próximo do cerco montado pela Brigada Militar, onde minutos depois houve troca de tiros em confronto com os bandidos.
Ainda de acordo com o Delegado Norberto, o inquérito restou com mais de 200 páginas e croqui detalhado do ambiente do fatos, apontando o local dos veículos, das pessoas e seus deslocamentos. O relatório final conta com 28 páginas e mapa de quatro folhas. A documentação será enviada para o Poder Judiciário, com cópia para a Brigada Militar.
Comentários