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Defrec divulga dados da Operação Saqueadores

por Ana Lúcia Jacomini

Investida policial aconteceu na manhã desta terça-feira em Passo Fundo

Presos serão encaminhados ao Presídio Regional de Passo Fundo
Foto: Divulgação/Polícia Civil

Foi desencadeada nesta terça-feira, 09/06, a Operação Saqueadores, pela Polícia Civil de Passo Fundo. Ao todo, 11 prisões foram efetuadas, sendo sete no município passofundense, três em Ernestina e uma em Carazinho. Ainda, 18 mandados de busca foram cumpridos. Os presos serão encaminhados ao Presídio Regional de Passo Fundo.

O alvo foi a “Turma da Operária”, quadrilha especializada em furtos e roubos, com ação em diversas cidades da região. Ao longo das investigações, três integrantes do bando foram presos. Eles estavam na condição de foragidos. A Operação Saqueadores contou com 80 policiais civis, das delegacias de Passo Fundo, Carazinho, Soledade e Tapera.

INVESTIGAÇÃO

A equipe de investigações da Delegacia de Furtos, Roubos, Entorpecentes e Capturas – Defrec de Passo Fundo, comandada pelo Delegado Adroaldo Schenkel, iniciou no final do ano de 2012 uma investigação cujo foco era uma quadrilha sediada na Vila Operária, conhecida como “Turma da Operária”.

Conforme os policiais, o grupo era bem articulado, audacioso, com atuação na região, com planejamento das ações e com forte liderança. No início de 2013, 10 crimes desvendados, foram atribuídos ao bando. São fatos registrados em vários municípios da região, incluindo a tentativa de roubo na Fertimar, de Vila Maria, em janeiro de 2013.

Foram duas tentativas de homicídio, ocorridas durante investigação da Defrec, no que a polícia classifica como desavenças entre os próprios integrantes da quadrilha. O líder, Maurício Saugo, vulgo “Cabelinho de Anjo”, acabou sendo preso em agosto do ano passado, em uma ação conjunta da Defrec com a Delegacia de Polícia de Carazinho.

O núcleo restante da quadrilha da Vila Operária aparentava melhoria econômica, aquisição de carros, casas, festas e jet skis, ostentados na barragem de Ernestina e até estabelecimentos comerciais foram adquiridos, como bares e oficinas. Tal “desempenho” motivou a outros mais jovens que ingressaram em participações nas ações do bando.

Relato dos policiais informam que os novos eram orientados pelos mais antigos membros, os quais terceirizavam ações, como roubo de veículos, ou seja, encomendavam os carros e os novatos ficavam encarregados pelos roubos. Os membros mais antigos se especializaram em assaltos mais lucrativos, como malotes e cofre.

ERNESTINA

Durante a operação foram apreendidas uma moto furtada e 40 pedras de crack em Ernestina, além de dinheiro e armas de baixo potencial. Os roubos atribuídos à quadrilha, em Ernestina, eram com ajuda de dois irmãos, moradores daquela cidade, os quais passavam informações privilegiadas dos locais e das vítimas.

Os irmãos também mantinham um comércio de drogas na cidade de Ernestina. A droga comercializada pelos irmãos conhecidos como “Pé Grande” e “Bicudo” também generalizou um onda de assaltos e pequenos furtos no município.

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