Acessibilidade: Vagas para deficientes não são respeitadas
Denunciante afirma que descaso é constante e falta de respeito ainda impera na cidade
Foto: Divulgação
No entardecer, depois de um dia de trabalho, um guaporense, que possui deficiência física, busca uma vaga de estacionamento reservada por lei e direito às pessoas com necessidades especiais. O problema é que em cada vaga que ele tentava estacionar, um veículo já estava estacionado. E foram três tentativas e três vezes o desrespeito foi verificado.
De nada adianta o Brasil ter leis que contemplem a acessibilidade, se na prática, as pessoas não têm a consciência de que é preciso respeitar as vagas para idosos, cadeirantes, pessoas com dificuldade de locomoção, rampas de acesso, entre outros.
A acessibilidade só será uma realidade quando houver uma força tarefa unindo Poder Público, iniciativa privada e comunidade, no sentido da adaptação de prédios novos e antigos, acessos ao comércio, subida das calçadas, acesso a áreas de lazer, e vagas vazias para quando alguém com deficiência precisar.
No dia a dia, a falta de consciência das pessoas demonstra que o cadeirante, o idoso, o que possui alguma deficiência é ignorado pela população, que está sempre em busca de maior conforto e praticidade, mesmo que isso signifique negar a alguém o direito constitucional de ir e vir.
Estacionar em frente às rampas e nas vagas reservadas para a acessibilidade é crime, passível de multa. Mas é acima de tudo uma falta de espírito solidário, fraterno e comunitário, que tanto se busca na sociedade atual.
Comentários